Casal troca cidade pelo campo e cultiva mais de 10 plantações diferentes na zona rural de Boa Vista
16/09/2025
(Foto: Reprodução) Casal aposta na agricultura e mantém mais de 10 cultivos na zona rural de Boa Vista
Deixar a vida na cidade e recomeçar no campo. Essa foi a decisão que uniu Antônio Pacheco e Antônia Moura, em Boa Vista. Ela era professora e ele, pedreiro. Durante a pandemia, o casal se mudou para um sítio na região do Projeto de Assentamento Nova Amazônia em busca de proteção ao coronavírus. Desde então, decidiu investir na agricultura familiar.
👩🌾 👨🌾 A história do casal, donos do sítio Vitória, foi destaque no Amazônia Agro desse domingo (14), exibido na Rede Amazônica. No início, em 2020, a aposta foi na criação de suínos. No entanto, logo surgiu a paixão pela agricultura.
A primeira área de plantio era pequena, mas o sonho do casal era grande. Aos poucos, os 200 metros quadrados de cultivo se transformaram em mais de 4 hectares de diferentes plantações, o equivalente a cerca de 40 mil metros quadrados.
"Hoje nós temos aqui banana, abóbora, pimenta, macaxeira, maxixe, quiabo, batata doce, mamão, feijão, milho. É tanta coisa que a gente até esquece", brincou Antônia.
Para cuidar de todas as plantações, eles passam a maior parte do tempo na roça. Na lida diária, precisam enfrentar o sol e também a alta incidência de pragas que afeta a região. O casal diz que isso representa um grande desafio, uma vez que as plantações podem sofrer perdas.
"Costumo dizer que plantar é fácil, o difícil é produzir. Para nós, maior dificuldade é lidar com as pragas, doenças e o período de seca", refletiu Antônio.
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Raquel Maia/Rede Amazônica
Apesar das dificuldades, eles conseguem manter uma boa produção. Tudo o que colhem abastece os mercados de Boa Vista e também a cooperativa da qual fazem parte.
"É tudo bem cuidado, bem tratado e de qualidade. E isso tem sido gratificante, motivo de orgulho para nós", disse Antônia.
Além das culturas agrícolas, o sítio também tem espaço para a criação de animais. São três tanques com piscicultura destinados a criação de tambaqui e piau, peixes típicos da Amazônia.
🐔 O casal também cria as chamadas "galinhas felizes", um método em que as aves são criadas soltas, com acesso a alimentação natural - de forma sustentável, o que resulta em ovos e carnes mais saudáveis e valorizados no mercado.
🥚 "Por dia, a gente consegue ter pelo menos 90 ovos caipiras. São produzidos de forma mais natural e por isso são mais saborosos", explicou Antonia.
Para o futuro, além de ampliar as áreas de plantio, o casal sonha com a sucessão familiar: ver os filhos ajudando a cuidar da terra e dando continuidade ao negócio da família.
Casal embala ovos das galinhas felizes criadas no sítio Vitória, na zona Rural de Boa Vista
Raquel Maia/Amazônia Agro
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